quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Google Brasil é condenado a pagar R$ 10 mil por difamação no Orkut


O Google Brasil foi condenada a pagar R$ 10 mil em danos morais a uma mulher de Mato Grosso que foi alvo de difamação em duas comunidades criadas no site de relacionamentos Orkut. Cabe recurso.

A reclamação foi feita em maio deste ano por uma usuária do Orkut que, desde novembro de 2009, vinha sendo alvo de ofensas por parte de um usuário não identificado --ele usava um perfil falso.

Além de mensagens encaminhadas diretamente à sua caixa postal, o agressor criou ainda duas comunidades nas quais postou fotos da usuária e frases ofensivas.

Na ação, a mulher disse que chegou a utilizar a ferramenta "Denunciar Abuso", disponível no Orkut, para pedir que o conteúdo fosse excluído da rede, mas não obteve resposta.

Na decisão, o juiz Yale Sabo Mendes disse que o Google é "negligente" ao não oferecer "segurança efetiva" aos usuários. "Inexiste, no mundo do Orkut, o legítimo Estado de Direito", escreveu.

Para Mendes, o site permite que "qualquer pessoa mal intencionada possa adentrar (...) e escrever horrores e absurdos da conduta sócio-moral de qualquer cidadão, seja ele de qualquer natureza, cor raça ou credo."

Em sua defesa no processo, o Google disse ser "impossível" fiscalizar o conteúdo de comunidades criadas por usuários no Orkut e que inexiste legislação específica que determine tal controle.

A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa do Google Brasil, que não respondeu ao pedido de entrevista até a publicação deste texto.


Fonte: Folha On Line

Ele tem 53 anos e já criou 32 empresas

Empreendedor serial, André Nudelman cria companhias como filosofia de vida; negócios vão de granjas a rede de escolas bilíngues

Para alguns brasileiros, abrir um pequeno empreendimento, como um armazém de secos e molhados ou uma empresa de confecção, é um grito de liberdade – e esse grupo, o dos empreendedores, é cada vez mais numeroso no País. Para uma outra parcela da população, acometida pelo temor com o fisco, com a burocracia ou a simples falta de vocação, abrir uma empresa é uma alternativa descartada. E, para poucos, raros, o empreendedorismo é não apenas um ganha-pão – é uma filosofia de vida.


Foto: Divulgação Ampliar
André Nudelman, o homem de 32 empresas: "mais importante que saber abrir um negócio é saber a hora de fechar"



“Patológico” é, com bom humor, como o empresário André Nudelman define seu apetite por criar novos empreendimentos. Aos 53 anos, Nudelman já tem em sua conta a abertura de nada menos que 32 empresas, em frentes tão díspares quanto um restaurante de comida típica nordestina ou uma rede de lojas de brinquedos. Mesmo para empreendedores tarimbados, é um ritmo estonteante: a média do empresário é de quase uma empresa aberta por ano ao longo de sua vida adulta.

Nudelman entrou no mundo dos negócios por força de circunstâncias pouco felizes. Logo depois de completar 20 anos, quando cursava Direito na Universidade de São Paulo (USP), o empresário tomou as rédeas da incubadora de aves comandada por seu pai, que tinha acabado de falecer.

A Granja Colorado, como se chamava a companhia, cresceu, mas não estava imune ao conturbado cenário econômico do Brasil de meados da década de 1980. “A empresa estava alavancada com recursos do crédito rural, mas o governo suspendeu as operações”, conta o empresário. Com a incubadora endividada, Nudelman teve que vendê-la. Ele tinha 25 anos.

Tempos depois, o empresário mudou-se para Maceió – e foi na capital alagoana um dos momentos mais prolíficos de sua vida de neopatrão. Em um intervalo de cinco anos, ele teve na cidade um restaurante italiano, um de comida típica local, duas pizzarias, uma boate e uma distribuidora de cigarros. Alguns dos negócios foram tocados de forma simultânea.

"Serial entrepreneur"

“Se existe o ‘serial killer’, existe o ‘serial entrepreneur’. Sou o empreendedor em série”, diz Nudelman. E, na explanação sobre um dos talentos mais evidentes de sua vida profissional, o empresário toca no ponto que, para gente menos experimentada na vida corporativa, é um calcanhar de Aquiles. “A mesma facilidade que tive para abrir uma empresa eu sempre tive para fechar”, diz. “As pessoas são muito apegadas (ao negócio). Talvez mais importante que abrir uma empresa é saber a hora de fechar”.

Cerrar as portas de um empreendimento continua a ser o destino indesejado, e não a opção, da maioria dos novos empresários brasileiros. Segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em São Paulo, 58% das empresas não passaram do quinto ano de vida – os dados foram apresentados em 2010. O dado não deixa de ser um alento – dez anos antes, afinal, a taxa de mortalidade nos mesmos cinco anos era de 71% –, mas o número ainda é considerado alto pelo Sebrae.

Empreendedores seriais permanecerão como ponto fora da curva nas estatísticas. Mas, mesmo com a nuvem negra da mortalidade das empresas, que permanece espessa, o empreendedorismo avança no País. De acordo o levantamento do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o brasileiro é o povo mais empreendedor entre todos os países do G20. O estudo é realizado todo ano e sua última versão, que mapeou dados de 60 países, foi apresentada em abril.

Segundo o GEM, 17,5% da população adulta do País é formada por empreendedores em estágio inicial, um universo de 22 milhões de pessoas – número equivalente ao da população da Austrália. Quase 60% dos novos empresários brasileiros abriu seu negócio com menos de R$ 10 mil.



Foto: Divulgação
Atividade em uma das unidades da Maple Bear, rede de escolas bilíngues da qual André Nudelman é sócio
 

No papel de empregado


André Nudelman, que já engrossava as estatísticas brasileiras sobre criação de empresas antes mesmo do boom recente, achou que seria uma boa ideia testar seu tino para negócios em terra estrangeira – e, depois da temporada em Maceió, muda-se para Miami, nos Estados Unidos. Mas o ímpeto durou pouco. “Percebi que, lá, eu seria, para os americanos, só mais um cucaracha. Além disso, o investimento teria que ser bem maior por causa do trabalho pessoal: eu não conhecia os fornecedores, a lei e os consumidores”. A estada em Miami estendeu-se por seis meses.

No retorno, ele teve um estalo. A mortalidade de empresas era (na época) de 80% – e , no universo de 20% de empreendimentos que prosperavam, 70% eram criados por ex-executivos de grandes companhias. Era hora de aprender com quem sabia fazer um novo negócio passar a rebentação dos primeiros anos de vida.

Nudelman passou três anos na American Express, primeiro na área de vendas e, depois, como gerente mais graduado, na área de marketing, mesmo sem ter formação na área. “O fato de não ser formado é uma vantagem tremenda”, diz. “Você pode trabalhar com qualquer coisa”.

A afirmação está relacionada à liberdade de escolha, ressalva o empresário, e não a um pretenso desprezo pela educação formal. Durante os anos de empreendedorismo, Nudelman fez MBA e incontáveis cursos gestão e aperfeiçoamento de suas habilidades.

Brinquedo, ruim; escola, bom

Vieram outras iniciativas nos anos subsequentes: uma rede de franquias de venda e locação de jogos para videogame, que chegou a ter 32 unidades no País, sociedade em uma rede de lojas de brinquedos, a desenvolvedora de um software de compras usado por lojistas de roupas, um fundo de investimentos, entre outros. (Sobre a venda de brinquedos, ele faz a anotação: “parecia bom, mas foi o pior negócio. Todo o estoque era consignado, mas 75% das vendas se concentram em três semanas do ano”).



Foto: Divulgação
Unidade da Maple Bear, rede de escolas bilíngues da qual André Nudelman é sócio



Nudelman decidiu procurar melhor qualidade de vida e, há oito anos, mudou-se para o Canadá. Há sete, em uma joint venture com o grupo canadense Global Schools (cada um tem 50% do negócio), ele inaugurou as primeiras escolas da Maple Bear no Brasil. Entre unidades já abertas ou em fase de certificação para início de operações, a rede de escolas bilíngues já tem 41 endereços no País.

O empresário é dono de 50% da joint venture, mas é prático ao admitir suas limitações. “Procuro não me envolver muito em decisões administrativas”, afirma. “Sou um gerente incapaz. Não perco meu tempo fazendo o que não sei”.

Em sua 32ª iniciativa empreendedora, Nudelman diz que se sente emocionado nas visitas às escolas, feitas em suas quatro viagens anuais ao Brasil (“a educação transforma o País, e formar a elite é tão importante quanto formar o restante da população”). Mas, mesmo realizado, ele se mantém fiel às lições de sua vida de criador de empresas: as portas para eventuais investidores em seu negócio nunca estarão totalmente fechadas.
209 haitianos recebem residência permanente no país
No último dia 30, o Ministério da Justiça deferiu uma nova relação de 209 haitianos e haitianas que receberam residência permanente no Brasil. Refugiados em razão do terremoto de janeiro de 2010, os beneficiados têm 90 dias para fazer o Registro na Polícia Federal. A lista com todos os nomes está no site www.migrante.org.br.
De acordo com a diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos, irmã Rosita Milesi, até agora, o Conselho Nacional de Imigração autorizou a residência permanente por razões humanitárias a 632 haitianos, ao todo. Contudo, ainda há mais de dois mil haitianos aguardando o processo de solicitação de refúgio, segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). Para Rosita, este é um número considerável, porém, há esperança de que o Brasil defira outros processos.
"Aqui, tanto o governo tem sido sensível, buscando uma solução migratória marcada pelo caráter humanitário, quanto a sociedade civil, as Igrejas, e também empresas têm colaborado para viabilizar o acesso ao trabalho, a condições básicas de moradia, de acesso à saúde”, afirmou.
Saindo de um país arrasado pelo terremoto que o atingiu em 2010, os imigrantes chegam ao Brasil pela Amazônia, se estabelecendo, majoritariamente, nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia. Nesses locais, moram em grupos, alugando residência assim que conseguem emprego. Em outros casos, são instalados em locais alugados por organizações religiosas ou até mesmo em dependências de paróquias.
Frente a isto, Rosita destaca que a residência permanente representa, para os haitianos e haitianas, oportunidade de reconstruir a vida e até ajudar os familiares que permaneceram no país.
"Quando lhes perguntamos o que buscam, eles sempre respondem ‘trabalho’.Querem recomeçar sua vida e veem no Brasil uma grande oportunidade para tanto. Eles têm confiança e grande admiração pelo povo brasileiro, pelo Brasil e suas características”, comentou, caracterizando a atitude do Brasil como um ato de solidariedade.
Após o terremoto que atingiu o Haiti, o país teve sua já delicada situação social ainda mais agravada. Estima-se que 200 mil pessoas morreram em decorrência direta do sismo. Em outubro de 2010, uma epidemia de cólera se instalou no país e matou, até agora, mais de cinco mil haitianos/as e infectou outras centenas.
Para chegar ao Brasil, os haitianos passam pela capital Porto Príncipe ou pela República Dominicana, seguem para o Panamá, depois para Lima, capital do Peru. De Lima, vão para Iquitos, onde tomam barco e chegam à fronteira do Brasil, onde entram pelo estado do Amazonas. Segundo a Pastoral do Migrante, a viagem custa em torno de 4 mil e 500 dólares, dinheiro que muitas vezes é tomado emprestado.
Procedimento
Os deslocados pedem refúgio ao chegar ao Brasil, mas, como não são pessoas perseguidas, ficam fora dos critérios da legislação do refúgio. Com isso, o Conare se ampara na Resolução Normativa nº. 13, de 23 de março de 2007, para remeter os processos ao Conselho Nacional de Imigração (CNIg), que tem concedido a residência permanente por motivos humanitários.
Mobilizando-se em prol dos refugiados haitianos, Rosita cita algumas organizações, como Cáritas, Pastorais, Dioceses, Centros de Defesa e comunidades.
Crianças e Adolescentes apresentam ideias para a Rio +20
"Contra a contaminação!” O grito entoado por crianças e adolescentes em um vídeo gravado durante a Conferência Internacional Tunza, na Indonésia, expressa o desejo de construir desde a infância uma ação responsável com o planeta. Essa é a proposta do projeto Tunza, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que tem a Conferência como uma de suas estratégias. Realizado a cada dois anos, o evento reuniu, entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro, cerca de 1.400 crianças e jovens que formularam ideias para um desenvolvimento sustentável.
"Muita gente usa o carro e contamina o meio ambiente”, afirma uma das crianças de idioma espanhol ao ser entrevista por uma criança brasileira. O vídeo deixa claro a riqueza do momento de trocas culturais permitidas pela Conferência. Em seguida, a criança apresenta a solução para a poluição nos centros urbanos: "utilizar menos o carro, porque contamina o meio ambiente e tem um gás tóxico”. O que seria necessário para isso? Outro garoto responde: "Andar de bicicletas, mas com ciclovias”.
As simples e potentes ideias sustentáveis apresentadas pelas crianças formam a Carta de Bandung, em referência à cidade que recebeu o encontro, e serão entregues aos líderes mundiais presentes na Rio +20, Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, que será realizada em 2012, na cidade do Rio de Janeiro (Brasil). Mais de 100 países estiveram representados na Conferência Tunza 2011.
Mariana Kz acompanhou a delegação de crianças e adolescentes brasileiros que viajou à Indonésia. Os quatro representantes fazem parte da organização Cala Boca já Morreu. "Foi uma experiência muito forte. Eles voltam com uma carga de conhecimento muito maior. A convivência com crianças e adolescentes de diversas partes do mundo foi muito intensa também”, relata a jovem, que integra a organização desde 1995, ainda quando criança.
Segunda Mariana, uma das dificuldades encontradas para a efetiva participação das crianças foi o idioma, tendo em vista que todas as atividades eram em inglês, sem que houvesse tradução. "Não foi uma dificuldade só nossa, percebemos que várias crianças também tiveram esse problema”, afirma. A produção do vídeo foi uma forma encontrada pelos participantes da organização Cala a Boca Já Morreu para superar essas dificuldades. Em três vídeos produzidos por eles, as crianças relatam a experiência e trocam informações sobre os temas da Conferência.
Economia Verde, Florestas e Consumo Consciente foram os temas principais elencados para a Conferência. Dentre os desafios elencados, está a questão de gerar empregos verdes juntos esforços de erradicação da pobreza. Segundo dados do Pnuma e OIT, há mais trabalhadores nos setores de energia renovável do que na indústria de combustíveis fósseis.
Rio +20
O evento será realizado 20 anos após a Eco 92, também realizada na cidade do Rio de Janeiro, que marcou o surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável atual, assim como deu origem aos tratados sobre mudança climática e biodiversidade. Com as transformações do mundo nessas duas décadas, o evento renovar o engajamento dos líderes mundiais com o desenvolvimento sustentável do planeta.
Para mais informações: http://www.brasilpnuma.org.br/publi/tunza.html

terça-feira, 4 de outubro de 2011


Donas de casa de baixa renda já podem contribuir com 5% do salário mínimo à Previdência Social
Cerca de 6,5 milhões de pessoas que não trabalham fora de casa poderão ser beneficiadas; alíquota anterior era de, no mínimo, 11%
Quero saudar a todos que venham a prestigiar  este blog pois será postado varias noticias, fatos e ideias que venhamos achar interessante, pedimos a compreensão pois este blog esta começando e podemos vir a falhar em algo. Obrigado.